quarta-feira, 4 de maio de 2011

Registro 354: Zelita, uma tia querida


Zédindinha, minha irmã e eu.

Hoje, no meio da manhã, recebi a notícia de que minha querida tia Joselita, Zelita para os mais chegados e Zédindinha para mim e meus irmãos, fizera a sua passagem. Inesquecível em sua doçura, amou a todos incondicionalmente e viveu a vida distribuindo sorrisos. Um sorriso cativante de quem sabe relevar as imperfeições humanas e seguir em frente. 

Zédindinha, recebeu este diminutivo carinhoso por conta de ser madrinha de uma de minhas irmãs, mas eu me apropriei dele e passei a chamá-la assim, às vezes criando confusão para aqueles que não sabiam do nosso jeito de tratá-la.

Caçula de cinco irmãos, Zédindinha foi (é) querida por todos. Para mim, uma pessoal especial. Esteve junto a mim desde a minha tenra infância e posso dizer que ajudou minha mãe, sua irmã, a me criar. Ao longo da vida amparou a todos e nos momentos de crise, ela sempre esteve junto, sendo esteio e segurança. Para ela, as minhas homenagens e as flores mais lindas. Guardarei na memória o seu sorriso estampado no belo rosto que encantou a todos.

Anne Frank, em seu diário, afirma, sem nenhuma dúvida, acreditar na bondade humana, apesar de tudo. Não tenho a grandeza da jovem, mas tenho certeza de que Zédindinha era a bondade em pessoa, e assim, contribuiu para que esta qualidade não diminuísse no mundo.

Agora, reunidas as três irmãs, Edna, Ester e Joselita, trocarão confidências como sempre trocaram enquanto estiveram entre nós.



Registro 353: Zé Renato

Palmas para José Renato, fundador do Teatro de Arena, que deixou a cena.