Musas
Raimundo Matos de Leão
Três irmãs e suas esperanças tchecovianas.
A primeira ensina anjos curumins;
professora cumpre assim sua sina.
A segunda esperou as filhas,
e com elas tece na eternidade colchas de crochê.
Nas horas de folgas, que são muitas, açucaram papos-de-anjo.
A terceira vive a sorrir entre as plantas do quintal;
carregada de lembranças, reza e espera...
A primeira me fez só letrar.
Raimundo Matos de Leão
Três irmãs e suas esperanças tchecovianas.
A primeira ensina anjos curumins;
professora cumpre assim sua sina.
A segunda esperou as filhas,
e com elas tece na eternidade colchas de crochê.
Nas horas de folgas, que são muitas, açucaram papos-de-anjo.
A terceira vive a sorrir entre as plantas do quintal;
carregada de lembranças, reza e espera...
A primeira me fez só letrar.
A segunda me gerou.
A terceira com seus afagos,
sem ser madrinha, virou dindinha.
A mais velha, seriedade.
A do meio, melancolia.
A caçula, faceirice
Musas!
2007
A terceira com seus afagos,
sem ser madrinha, virou dindinha.
A mais velha, seriedade.
A do meio, melancolia.
A caçula, faceirice
Musas!
2007
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