Zédindinha, minha irmã e eu.
Hoje, no meio da manhã, recebi a notícia de que minha querida tia Joselita, Zelita para os mais chegados e Zédindinha para mim e meus irmãos, fizera a sua passagem. Inesquecível em sua doçura, amou a todos incondicionalmente e viveu a vida distribuindo sorrisos. Um sorriso cativante de quem sabe relevar as imperfeições humanas e seguir em frente.
Zédindinha, recebeu este diminutivo carinhoso por conta de ser madrinha de uma de minhas irmãs, mas eu me apropriei dele e passei a chamá-la assim, às vezes criando confusão para aqueles que não sabiam do nosso jeito de tratá-la.
Caçula de cinco irmãos, Zédindinha foi (é) querida por todos. Para mim, uma pessoal especial. Esteve junto a mim desde a minha tenra infância e posso dizer que ajudou minha mãe, sua irmã, a me criar. Ao longo da vida amparou a todos e nos momentos de crise, ela sempre esteve junto, sendo esteio e segurança. Para ela, as minhas homenagens e as flores mais lindas. Guardarei na memória o seu sorriso estampado no belo rosto que encantou a todos.
Anne Frank, em seu diário, afirma, sem nenhuma dúvida, acreditar na bondade humana, apesar de tudo. Não tenho a grandeza da jovem, mas tenho certeza de que Zédindinha era a bondade em pessoa, e assim, contribuiu para que esta qualidade não diminuísse no mundo.
Um comentário:
É bom ver um elogio à bondade nesse momento de onda de horror do episódio Bin Laden.
Incrível ver que ainda há pessoas que acreditam na guerra, na violência, na tortura e na vingança.
Às vezes me envergonha o ser humano.
Como dizia John Lennon, "Give Peace a Chance" ou "Make Love, not War".
Postar um comentário