Quem é obrigado a sair para fazer outra coisa que não seja se arrastar atrás de trios-elétricos turbinados deveria sair com máscara, não de carnaval que caiu em desuso, mas aquela para proteger o nariz, tal o fedor de mijo que se espalha pelo ar e por todos os cantos. Um horror!
E o povão, cultivando sua imensa ignorância, segue satisfeito no maior regozijo, com suas besteiras e vulgaridades. Mas isso não é mérito do povão. No topo da pirâmide e na espremida classe média esse é o comportamento cultivado. O Carnaval é uma vitrine para a exibição da vulgaridade. A loira da UNIBAN taí pra não deixar ninguém mentir.
Estamos muito mal musicalmente: a música considerada como a melhor do Carnaval baiano é Rebolation. Um indigência musical!
Deu no maior jornal da cidade que Ivete Sangalo se reinventa a cada ano. Só na cabeça de jornalista puxa saco! Ivete pode ser considerada uma animadora em cima do trio e boa cantora, mas é a mesmice ambulante. Todo ano a mesma coisa, muda só a fantasia, mas dentro do mesmo padrão.
O modelo do Carnaval tá fazendo água, só não vê quem não quer! Os cantores passam o tempo todo fazendo discurso de frase feita, comandando o bloco com palavras de ordem repetitivas e gastas, babando o ovo da imprensa e dos colegas de profissão atrasando o ritmo do desfile.
Durval Lélis já sinalizou a solução para o Carnaval. Que tal um axezódromo para o desfile e a cidade aberta para quem quiser sair e brincar?! O Rio de Janeiro está mostrando a saída.
As cenas de violência vistas pela TV são de assustar.
A beleza dos blocos negros a gente não vê. A televisão não tem interesse em mostrá-los.
Foi (é) bacana ter Moraes Moreira retornando. Mas gostaria de saber: ele e os trios independentes conseguiram desfilar num bom horário, conseguiram tocar em entre dois trios que se atropelam impedindo que se curta os sons de cada uma um?
Ah, quem vai no bloco só se anima diante das câmeras de TV. De resto se arrastam. Atrás dos trios-independes não vai ninguém. Fica uma vazio. Por que? A música é ótima, o repertório animado, mas o folião não se anima... Triste Carnaval.
A ti tocou-te a máquina mercante [...]
Tanto négocio e tanto negociante...
A ti tocou-te a máquina mercante [...]
Tanto négocio e tanto negociante...
Um comentário:
Já passou da hora de Salvador ter esse tal "axezódromo" ou seja lá o nome que queiram dar. Podiam jogar essa zorra lá pro lado da paralela, de preferência já chegando no aeroporto, aí fica tudo pertinho para o turista se esbanjar até dizer chega. Pois pra cá, na cidade, esse chega já vem sendo gritado há muito tempo.
Postar um comentário